domingo, 20 de junho de 2010


Olivier Morel é um francês que morou um tempo em Figueira, onde nos conhecemos a uns dois anos atrás. Foi lá que ele, como eu, conheceu Francine Blake e acabou vindo pra cá trabalhar com ela. É ele que, dentre outras coisas, voa pelo WCCSG (Wiltshire Crop Circle Study Group) toda vez que um novo crop circle aparece, pra fotografar de cima e revelar os desenhos que não somos capazes de ver do solo. E claro, acima de tudo, é um sujeito pra lá de gente boa.

Ontem à noite ele me ligou (Francine passou meu telefone pra ele) me convidando pra visitar algumas formações hoje.

O dia esteve muito bonito, com o céu aberto e sol forte. Começamos pelo circle de Silbury Hill, no qual eu já havia estado nos últimos dias. Olivier havia marcado de encontrar um grupo de pessoas ali. A região estava bem movimentada, por conta da festa de solstício que acontece na madrugada de hoje.

Partimos de lá rumo à formação perto de Liddington Castle. O desenho visto de cima é esse:


Essa formação é bem interessante, a paisagem é realmente muito bonita e notei inúmeras rochas por perto dessa plantação (também cevada). O feeling dentro deste crop circle foi bem contemplativo e silencioso.

De lá migramos para o tão esperado crop circle de Chirton Bottom, perto de Urchfront. É a formação mais recente, apareceu dia 16 (finally, a "fresh" one!).
Eu já havia combinado de visitar a formação de Chirton Bottom com a minha mais nova amiga, Julia Fairfax, uma alma que (re)encontrei após uma tentativa frustrada de encontrar um circle (tudo bem, encontrei a Julia). Ao sairmos de Liddington, ela me mandou uma mensagem de texto dizendo que já estava a caminho de Urchfont. Pure sincronicity.

Realmente, há muita diferença entre um crop circle recém formado e um mais "antigo". A energia é muito mais presente e vibrante e pode-se perceber muito melhor o desenho como um todo. Os caules são dobrados de forma tão perfeita que criam um movimento impressionante, fluído, como um rio. Os detalhes são hipnotizantes, e tudo leva a uma contemplação muito, muito profunda.
Deitei por algum tempo em um dos círculos e me deixei ser absorvido por esse magnetismo especial. Depois ficamos conversando um bom tempo, trocando informações, ideias e foi tudo mais uma vez meio mágico. Me fez enternder um pouco mais essa coisa de entrarmos realmente em uma outra dimensão quando estamos dentro destes misteriosos círculos.

6 comentários:

  1. Oi DAni!!! SALVE!
    Saudadessss
    Uma bela apresentação de sensações. Figuras impressionantes e expressivas...rs. Parabéns por fazer-se parte de momentos como esse e nos presentear com esses instantes de partilha e entrega. Experimentando o velho, o novo e o próximo momento.
    beijos
    Felipe de Sá Domingues

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  2. Simplesmente sem palavras..
    Grata por compartilhar esses momentos, sentimentos e imagens tão especiais.
    Me sinto um pouco aí...
    Beijoss de Luz
    Stela

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  3. E VAMOS CAMINHAR QUERIDO AMIGO E QUE O MUNDO NOS SURPREENDA SEMPRE COMO TEM ACNTECIDO COM VC!!! LUZ, ATRAS DAS CORTINAS SÂO `CÍRCULOS AZUIS!
    BJU

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  4. Oi Daniel.
    Também estou coligado com Figueira há muitos anos. Sempre tive um forte impulso em conhecer os campos da Inglaterra na época das aparições dos círculos, porém não domino o idioma inglês. Acaso você volte em 2011, gostaria que se comunicasse comigo, de maneira que, em sendo possível, pudesse acompanhá-lo.
    Um abraço,
    Roberto
    robertoriorj@terra.com.br

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  5. oi,eu estou completamente maravilhado,agora eu entendi a obra.............parabens pela dedicaçao

    robertinho/jrosantos

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